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Conheça os 8 cardeais brasileiros que podem suceder ao papa Francisco

Entre os brasileiros da lista, apenas 1 tem mais de 80 anos, 5 foram nomeados por Francisco e 3 participaram do último conclave, em 2013

Publicada em 21/04/2025 às 21:43h - 84 visualizações

por Broto FM


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Quando um papa renuncia ou morre, os cardeais, seus colaboradores mais próximos, são responsáveis por eleger o sucessor. Conheça os 8 cardeais brasileiros que podem substituir o papa Francisco. O pontífice morreu nesta 2ª feira (21.abr.2025), aos 88 anos. No conclave, cardeais com mais de 80 anos não podem votar, mas podem ser votados. A lista dos cardeais brasileiros aptos só 1 tem mais de 80 anos, 5 foram nomeados por Francisco e 3 participaram do último conclave, em 2013.

De acordo com a lista da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), enviada ao Poder360, eis os religiosos brasileiros aptos a se tornarem o próximo papa, por ordem de ordenação como cardeal:

Cardeal Odilo Pedro Scherer – arcebispo da Arquidiocese de São Paulo: É doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Tornou-se arcebispo Metropolitano de São Paulo em 2007 e foi ordenado cardeal por Bento 16 no mesmo ano. Em 2011 presidiu a CNBB regionalmente. Participou do conclave em 2013. Em 2019 recebeu o título de Doutor Honoris Causa na Universidade Católica de Kaslik, no Líbano. No mesmo ano, assumiu a vice-presidência do Celam (Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis – arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP): Ordenado bispo em 1986 e nomeado arcebispo de Aparecida em 2004, e foi ordenado cardeal por Bento 16 em 2010. Presidiu a CNBB de 2011 a 2015 e desempenhou as funções na Arquidiocese até 2016, quando o papa Francisco acolheu seu pedido de renúncia. Participou do conclave em 2013.  Depois de se aposentar da Arquidiocese de Aparecida, mudou-se para Brasília, sua diocese de origem e contribui nos trabalhos pastorais e na CNBB. Aos 88 anos, Raymundo não pode votar no conclave, mas pode ser votado.

Cardeal João Braz de Aviz – arcebispo emérito da arquidiocese Brasília e da Congregação para a Vida Consagrada, no Vaticano: É doutor em teologia dogmática pela Pontifícia Universidade Lateranense de Roma. Foi nomeado cardeal por Bento 16 em 2012 e também prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano, onde permaneceu até janeiro de 2025. Participou do conclave de 2013. Na época, era o brasileiro que ocupava o cargo mais alto na estrutura de poder da Santa Sé.

Cardeal Orani João Tempesta – arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro: É bispo desde 1997. Preside o Instituto JMJ (Jornada Mundial da Juventude) do Rio de Janeiro. O evento religioso reúne milhões de jovens de todo o mundo. Especialista em comunicação, presidiu a Comissão Episcopal para a Cultura e Comunicação da CNBB de 2003 a 2011. Nomeado cardeal por Francisco em 2014.

Cardeal Sergio da Rocha – arcebispo da Arquidiocese de Salvador: É doutor em teologia moral pela Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. Atuou como professor, reitor e em diversas funções pastorais. Presidiu a CNBB (2015-2019) e foi relator geral na 16º Assembleia do Sínodo dos Bispos (2018). Foi ordenado cardeal por Francisco em 2016. Atualmente, integra diversos órgãos do Vaticano, incluindo a Congregação para o Clero e para os Bispos.

Cardeal Paulo Cezar Costa – arcebispo da Arquidiocese de Brasília: É doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. Em 2003, atuou como professor de teologia na PUC-Rio. De 2004 a 2006 coordenou a pós-graduação do Departamento de Teologia da mesma Universidade. De 2007 a 2010 dirigiu o Departamento.  Acompanhou a Universidade Católica como representante da Arquidiocese, atuou nas áreas de Cultura e diálogo com a sociedade. De 2011 a 2014, participou da Comissão de Doutrina da CNBB.  Foi transferido para a Arquidiocese Metropolitana de Brasília em 2020, onde é o atual arcebispo. Foi ordenado cardeal pelo papa Francisco em 2022.

Cardeal Leonardo Ulrich Steiner – arcebispo da Arquidiocese de Manaus: É doutor em filosofia pela Pontifícia Universidade Ateneu Antonianus, em Roma, onde também foi secretário-geral. Foi ordenado cardeal por Francisco em 2022. Desde 2023 preside a Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário. O mandato é de 4 anos.

Cardeal Jaime Spengler – arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre: Ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1982. Estudou filosofia e teologia no Brasil e em Israel, sendo ordenado sacerdote em 1990. É doutor em filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, e atuou em diversas missões franciscanas até ser nomeado bispo auxiliar de Porto Alegre em 2010. Em 2013, tornou-se arcebispo metropolitano de Porto Alegre e, em 2019, foi eleito o 1º vice-presidente da CNBB. Em 2023, assumiu a presidência da CNBB e do Celam. Foi o último a ser nomeado cardeal pelo papa Francisco em 2024.

CONCLAVE

A escolha de um novo papa é feita por meio de um conclave –termo de origem no latim “cum clave”, que significa “com chave”. O ritual, que remonta ao século 13, é realizado na Capela Sistina, no Vaticano, onde cardeais com menos de 80 anos se reúnem para eleger o novo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.  A quantidade de cardeais pode variar desde que não ultrapasse o limite de 120. Os cardeais votantes permanecem isolados durante todo o período, sem acesso a notícias, telefones ou computadores.

A sucessão papal começa com um ritual específico: o cardeal camerlengo, nomeado para a função pelo papa e responsável pela organização do conclave, confirma oficialmente a morte do chefe da Igreja Católica e declara o início do período de “Sede Vacante”, que significa “assento vago”. 

Como parte do protocolo, o Anel do Pescador e o selo papal do pontífice falecido são destruídos, simbolizando o fim de seu pontificado e prevenindo o uso indevido desses símbolos.

O atual cardeal camerlengo é o cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell, nomeado pelo papa Francisco em fevereiro de 2019. Ele terá de 15 a 20 dias para convocar o conclave depois da confirmação da vacância papal. Com o início do processo, os cardeais elegíveis se reúnem inicialmente na Basílica de São Pedro para uma missa especial antes de seguirem para a Capela Sistina. Todos, exceto os cardeais e o pessoal a serviço do conclave, como faxineiros, cozinheiros e seguranças, são retirados do edifício. Os religiosos fazem um juramento de silêncio e as portas são seladas.

No 1º dia, realiza-se somente uma votação. Nos dias seguintes, até 4 votações diárias podem ser realizadas. Não há um tempo determinado para o conclave. Ele pode durar vários dias ou até semanas. Para ser eleito, um candidato precisa receber 2/3 dos votos. O resultado é transmitido ao público presente no Vaticano e ao mundo por meio de uma fumaça que sai de uma chaminé no telhado da Capela Sistina. Ela é produzida pela queima das cédulas de votação com produtos químicos para dar a cor desejada.

A fumaça preta significa que o papa não foi escolhido e a votação seguirá.

Quando um cardeal recebe os votos necessários, o decano do Colégio de Cardeais pergunta se ele aceita a posição. Em caso afirmativo, o eleito escolhe seu nome papal e as cédulas são queimadas com os produtos químicos que produzem a fumaça branca, que comunicará a escolha do novo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.

Aproximadamente 30 a 60 minutos depois, o cardeal diácono sênior aparece na sacada de São Pedro e anuncia “Habemus Papam” (“Temos um Papa”). Em seguida, o novo pontífice faz sua 1ª aparição pública, profere seu 1º discurso, dá a bênção e encerra oficialmente o conclave.

MORTE DE PAPA FRANCISCO

O papa Francisco morreu nesta 2ª feira (21.abr.2025), aos 88 anos. O pontífice foi o 2º líder mais velho a governar a Igreja Católica em 700 anos. Sua morte foi confirmada pelo Vaticano:“Às 7h35 desta manhã [2h35 de Brasília], o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja”.

Francisco sofria de problemas respiratórios. Em 2023, já havia passado 3 dias hospitalizado para tratar uma bronquite. Em março de 2024, não conseguiu um discurso durante uma cerimônia no Vaticano.

Argentino nascido na cidade de Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio foi internado em 14 de fevereiro de 2025 no hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, na Itália, para tratar uma bronquite, mas exames revelaram uma pneumonia bilateral.

Em 22 de fevereiro, o Vaticano afirmou que Francisco enfrentou uma crise prolongada de asma e precisou passar por uma transfusão de sangue e que ele “não estava fora de perigo”. Os exames realizados mostraram plaquetopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue) associada à anemia, o que levou à necessidade da transfusão. O religioso teve alta em 23 de março e estava em recuperação. Sua última aparição pública foi no domingo (20.abr), na bênção de Páscoa.

ÚLTIMAS PALAVRAS

No domingo (20.abr.2025), fez uma aparição na varanda da Basílica de São Pedro, durante a celebração da Páscoa no Vaticano. Na cadeira de rodas e com dificuldades para falar, o sumo pontífice desejou uma “feliz Páscoa” aos fiéis.

Em seguida, passou a palavra para o mestre de cerimônias, o monsenhor Diego Giovanni Ravelli, que leu a mensagem “Urbi et Orbi” (“à cidade [de Roma] e ao mundo”) do papa. Ao final, fez a bênção diante dos milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro.

Na mensagem, o papa exortou os políticos a não cederem “à lógica do medo” e fez um apelo ao desarmamento. “A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transformar-se em uma corrida generalizada ao armamento”, afirmou.

Fonte: Poder 360




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